Ó Morte
Ó Morte, dama negra, te renego
É cedo ainda para me levares
Por muito que o futuro seja cego
Eu quero conhecer outros lugares
É cedo, muito cedo e eu carrego
A luz que ilumina os além-mares
Cansada, já estou, isso não nego
Mas não é tempo ainda de cantares
A tua sinfonia ou o teu hino
O canto da sereia o chamamento
Serei da vida só um peregrino
Mas tenho à minha frente o movimento
Duma rua querendo ser estrada
Que, sem mim, se sente inacabada
2 comentários:
BONITO MARIA!!!
MESMO SENDO UM DIALOGO COM A MORTE!!!
1 BEIJO LÍDIA
querida amiga como sempre belos poemas o seu dom é divinal e é daquelas pessoas a quem sentimos os sentimentos, o amor carinho afectos
um belo poema que nos faz recuar no tempo da nossa infancia
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